A internet e o poder de aproximar as pessoas, o mundo está online. Mas, não se engane, a desigualdade social nos meios eletrônicos ainda é muito grande
Meus caros amigos, quando o assunto é intenet, só tenho uma
coisa a dizer: “Não há distância que nos separe”? Pois é... assim é a internet,
as novas tecnologias da comunicação. Vieram para aproximar as pessoas. Hoje,
temos oportunidade de falarmos com parentes, amigos ou até mesmo desconhecidos
de forma muita rápida. Se você estiver lá do outro lado do mundo, este contato
é possível em um piscar de olhos. Era algo inimaginável na década de 70, 80,
90, os tempos mudaram, e hoje, tudo isso é possível.
Mas, não se engane, a desigualdade social nos meios eletrônicos
ainda é muito grande. De acordo com um estudo da ONU, o número de usuários
corresponde a 53,6% da população de todo o mundo. Segundo a União Internacional
de Telecomunicações, UIT, 3,6 bilhões de pessoas continuam excluídas da
comunicação online. É um verdadeiro abismo digital.
Outro dado interessante: Uma a cada cinco pessoas não tem
internet própria e compartilha rede do vizinho. E a pandemia da covid 19 trouxe
à tona uma realidade que por vezes foi ignorada no Brasil: a falta de acesso à
internet. Uma vez que o ensino a distância tem sido uma condição para garantir
a aprendizagem de crianças e adolescentes durante a pandemia, o acesso à
internet de qualidade passa a ser uma questão central para as famílias.
Hoje, 46 milhões de brasileiros não tem acesso à internet.
Desse total, 45% explicam que a falta de acesso acontece porque o serviço é
muito caro e para 37% dessas pessoas, a falta do aparelho celular, computador
ou tablete também é uma das razões.
De acordo com a pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo
Centro Regional e Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(Cetic), em 2019 no Brasil, 74% da população tinha acesso à internet, o que
correspondia a 134 milhões de pessoas e 71% dos lares do país.
É amigos... A desigualdade social está presente em tudo e nem
tudo está a mil maravilhas, como imaginamos. Falta investimento por parte dos
nossos representantes na integração social tecnológica, na educação, enfim...
Em um mundo globalizado, não podemos dar um passo para trás, enquanto muitas
outras nações dão três passos para frente.
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