CRÔNICA: O RÁDIO E EU. COMPANHEIROS, AMIGOS. UM CASO DE AMOR, NA VERDADE...
Quem tem um
rádio, nunca está sozinho. O rádio é um grande companheiro. No meu caso
então...
Durante muito tempo fui a companhia de minha mãe e minha mãe
foi a minha companhia, geralmente no turno da tarde e uma parte da noite,
quando o meu pai seguia para trabalhar em Cajazeiras e minhas irmãs estudavam
em cidades diferentes. Em Sousa, ficava eu e mãe. Hoje, mãe não está mais aqui,
foi para o plano celestial, viajou... Destino? Céu. Perdeu a luta para um
câncer de pulmão. Mãe partiu. Agora tenho a companhia dela no meu coração e um
outro companheiro muito chegado: o Rádio. Aliás, uma excelente companhia, um
amigo fiel, é um caso de amor, uma paixão na verdade. Com a partida de minha mãe,
o rádio já era, porém, virou mais amigo ainda, e também do meu pai, quando
estamos sós, ele cumpre este papel de companheiro. Aliás, o próprio aparelho de
rádio que temos, este aí da foto, foi presente do meu pai, que comercializa o
produto. E tenho que confessar, amigos, foi o melhor presente da minha vida.
O rádio me acompanha desde meados de 2006, quando eu começava
a fazer locução na Rádio Via Estação FM via cabo, do grande Francisco das
Chagas, que me abriu as portas da comunicação, depois a oportunidade cedida
pelo saudoso, abnegado, o altruísta, Chico de Joél (Em memória), F. Lunguinho,
como era conhecido quando estava no ar. A chance foi dada na Rádio Jornal AM de
Sousa, com Chico eu fazia um programa de esporte. Na emissora sertaneja, que
foi palco de grandes nomes do rádio, como Ruy Dantas, referência na comunicação
sousense, paraibana e por que não dizer brasileira, também passei pelas mãos de
Aniobel Vicente, que também já não está mais no plano terrestre, com Aniobel
fazia um programa de Roberto Carlos e Jovem Guarda aos domingos. Após a Jornal
vieram os tempos de glória: Ademar Nonato me cedia oportunidade na Rádio Sousa
FM 104,3. Na 104 comecei no esporte dentro do FM Alerta, com Ademar Nonato e
Mário Gibson, em seguida Ademar me deu espaço para apresentar o Sintonia 104,
programa exibido de segunda a sábado, das 15 às 19 horas, que mesclava música e
notícia, veio também o paradão de sucessos aos domingos. Depois da 104, tive
uma experiência curta na Rádio Panorâmica FM de Marizópolis, alto sertão da
Paraíba. A paixão pela comunicação e especificamente pelo rádio só aumentava.
Resolvi estudar. Em 2011 comecei a cursar Jornalismo em
Patos. Na cidade também atuei nas Rádios Morada do Sol e Princesa FM. Antes
mesmo de concluir o curso de jornalismo, mais precisamente em setembro de 2014,
fui chamado para trabalhar na antiga TV Clube (Band Paraíba), no processo,
consegui concluir o curso e me tornei jornalista diplomado. Na Clube trabalhei
por quatro anos, onde atuei além da TV, na Rádio Band News FM João Pessoa.
Vieram novas experiências e uma delas de extrema importância, a Rádio Arapuan
FM João Pessoa, uma das principais, se não a principal, emissora de rádio do
estado da Paraíba.
Sabe aquele ditado: “O bom filho a casa torna”? Pois é,
resolvi retornar à cidade de Sousa. Por amor a minha terra e a minha família,
pelos meus, pela luta com a minha mãezinha, que Deus a tenha. E vamos ser
sinceros, quem não gosta de estar em casa? Aqui, hoje, sigo escrevendo a minha
história, estou apresentando o Jornal da Max, na Rádio Max Correio FM 99,1, de
segunda a sexta-feira, das 10h30 ao meio dia. Uma emissora que carrega a marca
de peso do Sistema Correio de Comunicação, também referência no estado da
Paraíba.
Quando vou parar?! Nunca! O rádio é xodó, é paixão. O RÁDIO é
meu grande AMOR...
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