VOTO IMPRESSO OU ELETRÔNICO? EIS A QUESTÃO
O voto no Brasil passou por constantes mudanças ao decorrer
do tempo. Lá no início em 1532, os votantes, chamados de “homens bons”, eram
qualificados pela linhagem familiar, pela renda ou propriedades.
No decorrer do século 20 veio o voto de cabresto, onde os coronéis forçavam os seus empregados a votar no candidato do seu interesse. Lá na frente veio o voto secreto com Getúlio Vargas. Em seguida o período ditatorial, onde as eleições teriam sido forjadas e o povo não teve vez, nem voz.
De 1989 até 1996, as eleições foram realizadas com cédulas de papel. Até
que chegamos as famosas urnas eletrônicas, é o voto que temos hoje. Foi e
continua sendo uma evolução. Aí vem o presidente Jair Bolsonaro com a ideia de
criar o voto impresso.
Só para explicar a você ouvinte, essa proposta tem o nome de VVPAT,
sigla em inglês para comprovante de votação verificado pelo eleitor. A ideia
funciona da seguinte forma: o eleitor vota na urna eletrônica, e sua escolha é
registrada também em papel por uma impressora acoplada e protegida por um
acrílico — assim, ninguém tem contato físico com a cédula. O eleitor verifica se
o registro corresponde à sua vontade e confirma o voto. O papel é então despejado
automaticamente em uma urna indevassável, o que resulta em dois registros do
voto: o eletrônico e o impresso. No caso de contestação sobre o resultado das
eleições e uma eventual recontagem de votos, isso pode ser feito tanto por técnicos,
quanto pela sociedade.
Diante do voto impresso, a esquerda brasileira diz: “Discurso
de derrotado”, a direita diz “não queremos que as eleições sejam surrupiadas,
pois nós seremos os vencedores”. E você? O que acha? Voto impresso ou
eletrônico?
Bom, eu, Ricardo Martins, digo o seguinte: voto impresso ou
eletrônico, o certo é que quero ver uma coisa apenas nas eleições vindouras: a
lisura, a honestidade, a franqueza, a honradez e boa-fé. Afinal, de corrupção o
nosso país já está cheio!
Com informações do professor Heberth Melo
Texto: Ricardo Martins
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