Deserto ou abundância?
Os acontecimentos dos últimos dias mais parecem cenas de filme, quiséramos nós... Os protagonistas são seres reais, de carne e osso. Como digerir a informação de que um “padre” é suspeito de desviar R$ 140 milhões de uma instituição filantrópica? Seria falta de humanidade até se tal atitude partisse do ser mais ríspido e inútil que possa existir... Noutro contexto, uma “mãe”, ou melhor, que diz ser, mata uma filha inocente, bebê ainda, com pouco ou nenhum entendimento. A cena relatada, se viesse de qualquer ser abutre, ainda assim, seria inconcebível. De fato, falta amor nos corações... O dinheiro, a ansiedade, a ganância, a obsessão pelo sucesso está cegando as pessoas... Elas querem fugir das suas responsabilidades, esquecem que por trás de um mundo aparentemente “feliz”, existe uma vida tão simples que pode trazer a felicidade real. E esta tal felicidade está num simples sorriso verdadeiro, no abraço que fala, na conversa e mão amiga, no acordar, no dormir, em ver e apreci